Com tanta gente falando de casamentos de sonhos, não resisti à tentação de mexer nesta cumbuca. A gente recebe muitas perguntas sobre a festa, sobre o vestido, sobre os detalhes do bolo, sobre a decoração da festa... mas ainda não recebe nenhuma pergunta sobre aquele momento derradeiro em que a orquestra sopra os últimos acordes, os amigos vão se carregando para fora do salão, os noivos suados e felizes emergem docemente da embriaguez do momento e... sim, e aí?
Como ser uma boa esposa, você já pensou nisso?
Se a gente vivesse lá pelos idos de 1950, era fácil responder a essa pergunta. As "colunas sentimentais" dos jornais, livros fartos de conselhos, como a bíblia da dona de casa perfeita, o e os programas de rádio eram pródigos em verdades límpidas e confiáveis:
- Amarre um laço de fita no cabelo para receber seu marido quando ele chega em casa no final do dia;
- Esteja de banho tomado, cheirosa, com as unhas feitas, cabelos impecáveis, roupa e avental limpos e engomados;
- Não fale de seus problemas, os dele são muito mais importantes, e não faça cara de tédio enquanto ele conta suas histórias ou narra o último jogo de futebol;
- Cuide para que as crianças não o incomodem;
- Aprenda a cozinhar, um homem se conquista pelo estômago;
- Horário de falar no telefone é durante o dia, à noite, evite que seus assuntos perturbem a harmonia do lar;
- Arrume a almofada para ele e ofereça-se para tirar seus sapatos...
...e por aí iam os bons conselhos de profissionais, mães e avós... parece muito subserviente para você?
1 comentários:
Verdade Dona Rô, os valores foram perdidos....
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